Guia completo do Illustrator

illustrator

Quer começar a criar peças gráficas com auxílio do Adobe Illustrator, mas não sabe exatamente como lidar com esse software? Embora ele seja parte fundamental da suíte de aplicativos da Adobe, composta também por Photoshop, InDesign e Flash (entre outros) não são todas as pessoas que o dominam.

Afinal, ele é um recurso avançado, que exige dedicação e muita curiosidade da parte do usuário. Entretanto, é extremamente possível se tornar um grande mestre do Adobe Illustrator.

No post de hoje, contamos como esse software surgiu, quais são as dicas fundamentais a serem seguidas ao trabalhar com ele, como os arquivos devem ser exportados e matar a curiosidade com relação a como ele se compara ao CorelDraw e ao Photoshop. Assim, este é um daqueles conteúdos fundamentais que podem ser consultados sempre que uma dúvida surgir.

Adicione-o aos seus favoritos e comece imediatamente a leitura!

1. Como surgiu o Illustrator?

O Adobe Illustrator é um recurso de ilustração vetorial que começou a ser desenvolvido pela Adobe Systems ainda em 1985. Àquela época, exclusivo para o Macintosh, o software foi pensado para funcionar como um companheiro do Photoshop, dando conta de atividades que não poderiam ser realizadas pelo editor de imagens.

A grande diferença entre os dois sempre esteve clara: enquanto o Photoshop fora desenvolvido para lidar diretamente com a edição de fotos e a criação de imagens realistas, o Illustrator seria o ambiente ideal para se trabalhar com tipografia e no desenvolvimento de logos. Sua primeira versão ficou pronta apenas em 1987 quando, então, foi lançado.

A Adobe havia preparado o terreno para a sua chegada com muitos anúncios em revistas do ramo e um grande investimento publicitário. Desde então, o Illustrator não parou de evoluir e acabou por se tornar uma das ferramentas essenciais para o portfólio de qualquer designer gráfico.

Ainda em 1988, uma atualização já mostrava o potencial da ferramenta, que já tinha recebido destaque em prêmios como o Byte Awards. Ela vinha carregada de novas funções e recursos que expandiam o uso do Illustrator para além da criação de fontes e do desenvolvimento de logos.

Foi apenas nos anos 1990, porém, que o Illustrator ganhou a proeminência que tem hoje. E isso aconteceu, principalmente, graças ao lançamento de uma versão que funcionava em computadores Windows. A empresa já oferecia versões para NeXT, Sun Solaris e Silicon Graphics, mas logo percebeu que o futuro dos computadores pessoais e a sua popularização seriam guiados pelo sistema operacional da Microsoft.

Àquela época, o único recurso para trabalhar com desenhos vetoriais nos computadores com Windows era o CorelDRAW. E ele permaneceu popular ainda por muitos anos. Resquícios dessa popularidade ainda podem ser percebidos quando precisamos enviar arquivos para alguns tipos de fornecedores, como aqueles que trabalham com serigrafia.

Foi apenas a versão 7 do Illustrator que realmente convenceu as pessoas de uma vantagem incontestável ao migrar para esse software. Uma grande mudança em sua interface fez que ele se tornasse uma ferramenta mais simples de aprender do que o CorelDRAW. Embora a Corel tenha tentado manter seu espaço no mercado, levando seu software para o OSX, a mudança veio tarde demais. O Illustrator já tinha se consolidado como a opção favorita dos designers gráficos.

Com a chegada das versões Creative Suite (CS) vieram funcionalidades avançadas que facilitaram ainda mais a rotina de criação. Ferramentas como o Live Trace e o Live Paint, por exemplo, foram fundamentais para estabelecer a superioridade do software com relação aos seus principais concorrentes. Para complicar ainda mais, a Adobe adquiriu o FreeHand, outro dos grandes softwares de ilustração vetorial que existiam por aí.

Sua decisão de descontinuá-lo e incentivar uma migração em massa para o Illustrator só foi possível porque esse software não parou de se reinventar. Alguns dos recursos adquiridos da concorrência, como a possibilidade de trabalhar com mais de um artboard simultaneamente, foram muito bem-vindos e fizeram a diferença para chegarmos até o Illustrator de hoje.

Grid de perspectiva, novos formatos de pincéis, a possibilidade de trabalhar com cores (Red, Green, Blue – RGB) e de exportar seus trabalhos em bitmap foram funcionalidades que o Illustrator adquiriu com o tempo. E que formam a ferramenta complexa que conhecemos, hoje integrada à Creative Cloud e ao Behance.

2. Dicas fundamentais para criar com o Illustrator

Se você decidiu começar a criar com o Illustrator depois de conhecer melhor a sua história, é bom aprender o básico. Afinal, trata-se de um programa extremamente útil, mas ao mesmo tempo muito avançado. Por isso, quando você se familiarizar com a sua interface e aprender a usar as ferramentas básicas, será muito mais fácil acompanhar tutoriais de design avançados que podem ser facilmente encontrados pela internet.

Antes de dar qualquer dica, apresentamos os principais motivos que podem fazê-lo escolher o Illustrator para criar uma peça gráfica. Você já sabe que esse software é um editor vetorial, mas será que sabe quando um editor vetorial é necessário?

Toda vez que você precisar criar um elemento que tenha mais de uma aplicação, é uma boa ideia fazê-lo no Illustrator. Pense, por exemplo, em logos e layouts de embalagens. Ambos podem precisar ser ajustados em tamanho a qualquer momento, portanto a ferramenta ideal para criá-los é o Illustrator.

E seu uso não se limita a esses casos. Quando for necessário fazer wireframes ou trabalhar com tipografia, também pode ser uma boa ideia apostar nele. Isso porque elementos de textos podem ser transformados em curvas, fazendo que a sua impressão seja sempre fiel ao imaginado, não importando em que computador a leitura do arquivo seja feita. E também porque essa é a forma mais rápida de fazer mudanças de acordo com o pedido de clientes.

Cartões de visitas, elementos de papelaria, layout de camisetas e criação de infográficos são todos momentos em que utilizar o Illustrator é a escolha ideal. Felizmente, com o passar do tempo, definir que software utilizar na criação de uma peça gráfica ficará cada vez mais fácil para você. Agora que você já sabe quando usar o Illustrator, as dicas a seguir vão lhe ensinar como fazer isso.

2.1. Conheça sua área de trabalho

O primeiro passo para se tornar um mestre do Illustrator, é familiarizar-se com a área de trabalho. Caso você já tenha trabalhado com o Photoshop por algum tempo, isso não será difícil, já que ambos têm interfaces bastante parecidas.

O principal painel que você utilizará para a criação está logo à sua esquerda. Conhecido como painel de ferramentas, é nele que estão os principais recursos para a criação de desenhos vetoriais. Ao clicar em alguma ferramenta, você ativa seu uso e pode personalizá-la olhando para os painéis à direita.

Ali, além de encontrar as configurações da ferramenta selecionada, você verá paletas de cores e a estrutura de camadas do documento. Todos os painéis à direita podem ser personalizados, clicando em Janelas (Windows).

Para acessar qualquer uma das ferramentas dispostas no painel da esquerda, você pode utilizar também os atalhos pré-configurados pela Adobe. Ou seja, se quiser escolher a ferramenta “Seleção”, basta pressionar a tecla V. E se quiser rotacionar seu documento, é só escolher o R.

A melhor maneira de aprender a lidar com esses atalhos é visualizando uma lista completa deles e colocando-os em prática assim que possível. Clicando Alt + Shift + Ctrl + K, é possível ter acesso a essa informação.

Já os painéis da direita têm configurações distintas e funcionalidades que variam de acordo com a ferramenta selecionada. O painel “Stroke”, por exemplo, permite escolher a largura e o estilo de traço a ser utilizado. Com o passar do tempo, personalizar essas características será algo natural.

2.2. Descubra o que cada ferramenta pode fazer

Depois de se familiarizar com os painéis, sua próxima tarefa será um pouco mais complexa. Trata-se de descobrir qual é a funcionalidade de cada uma das ferramentas disponíveis no Illustrator. Não é o que você pode encontrar nos menus da aplicação e sim tudo que está contido no painel de ferramentas (aquele à esquerda).

Embora todas elas sejam relevantes, há algumas com que é preciso se acostumar desde o início. A principal delas é a Pen Tool: embora pareça um recurso assustador, é essencial se habituar, pois é com ele que você lidará a maior parte do tempo, já que é com ela que fazemos o contorno e a criação da maioria dos elementos de um layout.

É possível, por exemplo, traçar linhas e curvas com ela, bem como criar desenhos inteiros. Em seguida, basta preenchê-los com cor ou editar as linhas que os compõem para obter o resultado desejado.

Ao lidar com a Pen Tool, é preciso aprender a adicionar e remover pontos em um segmento. É dessa forma que se constroem ilustrações no Illustrator e saber editar os pontos de uma imagem será necessário mesmo quando estiver trabalhando com círculos ou retângulos.

Em seguida, é bom aprender a fazer traços. São eles que diferenciam a estrutura dos seus desenhos e dão a eles características individuais. Tire um tempo para exercitar o uso de todas as ferramentas oferecidas pelo software. Assim, você saberá o que cada uma delas faz antes que seja necessário utilizá-las.

2.3. Aprenda a criar máscaras de recorte

Se você já utiliza o Photoshop, o conceito de máscaras de recorte não é necessariamente novo. As clipping masks são uma forma de limitar um padrão, grupo ou caminho a uma área específica. E facilitam muito a criação no Adobe Illustrator.

Você pode criá-las sobrepondo um caminho sobre um conjunto de elementos e clicando com o botão direito. Em seguida, basta selecionar “Create clipping mask” ou “Criar máscara de recorte” e pronto.

2.4. Entenda as ferramentas básicas de tipografia

O painel de ferramentas contém um recurso que permite que você edite textos. Isso pode ser feito livremente, clicando em qualquer lugar do documento ou dentro de um box, que conterá aquilo que foi escrito em um espaço limitado.

Esses não são, porém, os únicos recursos de texto disponíveis no Illustrator: ele permite, ainda, que se defina, por exemplo, o espaçamento entre linhas e caracteres. Para fazer isso, é preciso ir até o menu Janelas (Windows) e abrir o painel Caractere. Depois, basta selecionar o texto que deseja personalizar para dar início às modificações pretendidas.

No painel Caractere, há opções de ajuste do kerning, das entrelinhas e da hifenização. Ali também é possível modificar as configurações do texto original, incluindo o tamanho de fonte utilizado.

Outro tipo de edição que pode vir a ser útil é o deslocamento da linha de base. Essa mudança fará que seus textos se movam para cima ou para baixo da linha. Para fazê-la, selecione a opção Baseline Shift, no painel Caractere, e indique um valor. Valores positivos deslocam o seu texto para cima enquanto valores negativos o movimentam para baixo.

2.5. Salve templates e economize tempo

Um dos recursos que mais otimizam o uso do Illustrator é a possibilidade de salvar templates ou modelos de layout. Isso é especialmente útil quando o trabalho envolve tarefas repetitivas, como a criação de layouts que seguem um mesmo formato.

Digamos que você faça muitos cartões de visitas e todos eles tenham as mesmas medidas. Um jeito simples de facilitar a rotina é gravar um template com essas medidas, linhas de corte e margens de segurança. Assim, você pode se dedicar apenas à criação de layouts e deixar que o software cuide de manter as características ideais para a sua impressão.

Felizmente salvar um template é uma tarefa rápida. Depois de definir as especificidades de um arquivo, basta clicar em Arquivo > Salvar como template (File > Save As Template).

Para ter acesso ao arquivo armazenado o processo é igualmente simples. Tudo que você precisa fazer é clicar em Arquivo > Novo arquivo de template (File > New From Template) e escolher aquele que foi previamente guardado em uma lista de Adobe Illustrator Templates (AIT), um formato exclusivo para esse tipo de documento.

3. Exportar trabalhos do Illustrator

Outra função importante para quem quer utilizar o Illustrator na rotina de criação é a exportação de arquivos eficientemente. Há uma particularidade no software da Adobe que o torna ideal para a criação de peças com dimensões maiores, como outdoors e placas em grandes formatos. Como as obras feitas com Adobe Illustrator estão no formato vetorial, elas ocupam menos espaço e são processadas mais rapidamente.

Entretanto, há ainda outras maneiras de fazer que os arquivos do Illustrator ocupem menos espaço. E conhecê-las é fundamental, especialmente se você precisar trabalhar com uma equipe remota e tiver de trocar arquivos com ela frequentemente. Por isso aqui estão algumas dicas de como otimizar a exportação de imagens no Illustrator.

3.1. Conheça os formatos oferecidos pelo Illustrator

A melhor maneira de decidir qual é o formato ideal para exportar um projeto é conhecendo as especificidades de cada um deles. Atualmente, ao clicar em Arquivo > Exportar (File > Export) há opções como o DWG, BMP, EMF, JPEG, SWF, PSD, PNG, TXT, TIFF e outras.

Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens, além de casos de uso claramente definidos. Os arquivos DWG, por exemplo, são ideais quando você precisa exportar parte do trabalho para softwares CAD, enquanto aqueles salvos em TXT podem conter apenas os elementos de texto definidos no layout.

Geralmente, o cliente especifica os formatos em que deseja receber os arquivos. Você deve saber, porém, que só é possível exportar o trabalho de múltiplos artboards para arquivos SWF, JPEG, PSD, PNG e TIFF. Assim como precisa entender que somente os arquivos PNG e PSD podem ter fundos transparentes e que o JPEG é a maneira mais leve de gravar um arquivo para publicação na internet.

3.2. Aprenda técnicas para economizar espaço

Muitas vezes, os clientes não limitam o formato de arquivo em que a peça gráfica deve ser exportada, mas sim o tamanho que ela deve ter. Esse desafio costuma ser mais complexo para designers porque nem todos eles conhecem os recursos do Illustrator para diminuir o espaço ocupado por uma ilustração.

Atualmente existem algumas formas de poupar bytes ao exportar um arquivo. A principal (e mais fácil de se utilizar) delas é uma simples alteração nas configurações do que estiver sendo gravado. Desabilitar opções como criar um arquivo compatível em PDF, incluir objetos linkados e incorporar perfis ICC são algumas das estratégias úteis para reduzir o tamanho de arquivos .ai.

O outro é nunca incorporar imagens rasterizadas ao documento do Illustrator. Incluí-las na forma de links pode resultar em um arquivo até 60% menor. Se precisar gravar um arquivo como raster (nos formatos JPEG e GIF, por exemplo), reduzir sua resolução é uma boa alternativa. Isso pode ser feito na caixa de diálogo que se abre quando você for exportar os arquivos.

Além disso, apagar todos os elementos que não estão disponíveis para visualização é uma ótima ideia. Qualquer objeto que esteja fora do seu artboard ou tenha sido sobreposto por outro caminho de vetor pode ajudá-lo a poupar um espaço considerável na exportação final.

3.3. Familiarize-se com os formatos compatíveis

Em muitas ocasiões, será necessário salvar os arquivos do Illustrator para que possam ser lidos por outras aplicações. Talvez a gráfica com que você está trabalhando lide apenas com o CorelDRAW ou o seu cliente queira editar alguns detalhes no Inkscape.

Para essas situações, a Adobe equipou o software com formatos compatíveis. Assim são chamados todos os formatos de arquivos que podem ser lidos por outros programas de computador, sem prejudicar a visualização.

O PDF é um desses formatos. Ele pode ser lido, visualizado e editado por uma série de outros softwares. O PSD também, sendo especificamente utilizado quando é preciso transportar um trabalho do Illustrator para o Photoshop.

Outros formatos que podem ser utilizados para transferir o trabalho para outros softwares são o EPS e o SVG. Ambos podem ser visualizados por qualquer programa de edição vetorial e são a escolha ideal quando você pretende manter essa característica ao salvar um documento para visualizá-lo em outros softwares.

4. Adobe Illustrator x CorelDraw x Adobe Photoshop

Quando o assunto é trabalhar com a edição de imagens, existe uma gama de softwares que podem ser utilizados. Falamos aqui, especificamente, de Illustrator, CorelDRAW e Photoshop. É comum que iniciantes tenham dúvidas a respeito de qual programa de edição utilizar e essas dúvidas geralmente advêm do fato de que não conseguem diferenciá-los.

Enquanto o Illustrator e o CorelDRAW são programas similares, ambos voltados para a edição de vetores, o Photoshop não se encaixa na mesma categoria. Esse software da Adobe foi desenvolvido exclusivamente para trabalhar com imagens bitmap, ou seja, aquelas que são compostas de pontos.

O que diferencia as imagens bitmap das ilustrações vetoriais é, essencialmente, a sua constituição básica. Enquanto os desenhos criados no Photoshop são feitos de pixels, aqueles elaborados no Illustrator (ou no CorelDRAW) não. Estes são compostos de complexos cálculos matemáticos que geram gráficos, que por sua vez podem ser exportados, ampliados e reduzidos tanto quanto for necessário.

Agora que você já sabe a diferença entre a maneira como esses softwares operam podemos explorar a dicotomia entre Illustrator e CorelDRAW. Afinal, comparar um programa de edição que não trabalha com vetores àqueles que o fazem não faria muito sentido.

Em geral, a resposta para a disputa entre Adobe Illustrator e CorelDRAW não é absoluta. Ao conversar com especialistas, o que se ouve, frequentemente, são as suas opiniões. Alguns deles preferem trabalhar com o software da Adobe e outros com o da Corel.

Entretanto, uma coisa é certa: para quem decide se especializar na produção de gráficos hoje é muito mais vantagem aprender a lidar com o Illustrator, pois o CorelDRAW vem se tornando uma ferramenta obsoleta. Suas atualizações não são mais tão frequentes quanto as da Adobe nem conseguem competir diretamente com todas as suas funcionalidades.

Embora o básico da ilustração vetorial possa ser feito nas duas ferramentas o Adobe Illustrator tem o benefício de ser o padrão na indústria. E de oferecer compatibilidade com outros softwares, como o InDesign, o Flash, o After Effects e até mesmo o Photoshop.

E aí, o que você achou deste guia completo do Illustrator? Conseguimos sanar as suas principais dúvidas a respeito da ferramenta e fazer que você tivesse vontade de conhecê-la? Esperamos que sim!

Ao elaborar este guia, nosso principal objetivo era endereçar as dúvidas mais comuns de quem está começando a trabalhar com gráficos vetoriais. E, embora não seja possível contemplar aqui todas as respostas, sabemos que a partir da leitura deste material você terá mais facilidade para dominar essa ferramenta fundamental para designers.

Gostou deste guia do Illustrator? Baixe o e-book Vida de Freelancer e descubra de uma vez por todas como ser bem-sucedido nessa carreira!