Gestão financeira: 5 regras de ouro para um designer gráfico

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Você sabia que a maior parte das micro e pequeno empresas que se veem forçadas a fechar suas portas ainda no primeiro ano de funcionamento, fazem isso por conta da falta de um bom planejamento e controle financeiro? Os dados são do Sebrae e só vem reforçar aquilo que todo profissional, freelancer ou não, já sabe: a gestão financeira é item essencial para qualquer iniciativa de sucesso.

No caso dos profissionais que trabalham por projetos, esse controle financeiro se faz ainda mais necessário visto que essa forma de trabalho gera uma flutuação de receita mensal que, verdade seja dita, dificulta a organização das contas. Por isso, para um designer gráfico – seja ele microempresário com CNPJ ou freelancer – investir no controle financeiro significa garantir uma maior tranquilidade na gestão da entrada de recursos e das despesas geradas, além de permitir um planejamento estratégico de investimentos que, em longo prazo, fará toda a diferença para o seu negócio.

Quer saber como melhorar a sua gestão financeira? Confira nossas dicas a seguir:

Nunca misture suas finanças pessoais e profissionais

Quando o assunto é gestão financeira, esse é certamente o pior de todos os pecados. Infelizmente, é também um dos mais comuns entre freelancers e microempreendedores individuais.

E a razão é simples: ao misturar a conta pessoal e profissional, fica muito mais difícil para o designer determinar a real lucratividade de seus projetos. Além disso, como cortar os gastos desnecessários quando nos deparamos com um extrato todo bagunçado? Essa atitude ainda desvia recursos que poderiam e deveriam ser reinvestidos no seu negócio e dificulta a precificação de seus projetos: afinal, no meio dessa confusão financeira, como é que você vai diferenciar os gastos inerentes ao projeto – que devem incidir no preço repassado ao cliente –daqueles que são seus gastos pessoais?

Por isso, para uma boa gestão financeira, organização é a regra! E vale sempre a sabedoria popular: não misture o pessoal e o profissional.

Conheça seu mercado : público e concorrência

Como designer gráfico é essencial conhecer o perfil de seus clientes: entender o que buscam e oferecer um atendimento diferenciado, personalizado, é certamente a melhor forma de estabelecer parcerias de longo prazo. A vantagem dessas parcerias, além do reconhecimento da sua marca e do aumento do fluxo de projetos, é o estabelecimento de uma carteira de cliente com padrões de comportamentos financeiro conhecidos. Em outras palavras, é mais fácil criar processos de gestão financeira como gerenciar pagamentos, descontos, atrasos e até inadimplência quando se trabalha com clientes conhecidos de longa data.

Mas não basta apenas conhecer seu público, é necessário estar atento à concorrência! Faça pesquisas de mercado periódicas, conheça preços, serviços e diferenciais de outros profissionais do mesmo ramo. Isso lhe dará mais confiança na hora de fornecer ao cliente um orçamento, além de ajudá-lo a manter uma oferta competitiva e compatível com o mercado.

Trabalhe com uma reserva financeira

Ao trabalhar com um fluxo variável de projetos, o designer gráfico precisa utilizar uma boa estratégia de gestão financeira se organizar para enfrentar épocas de muita demanda por um lado e, por outro, épocas de menor movimento. Identificar claramente o nicho de mercado atendido e os períodos de maior aquecimento desse nicho permite ao designer organizar suas finanças de modo a manter o negócio operante mesmo no tempo das “vacas magras”. Nossa dica é destinar um valor fixo ou variável (por exemplo, uma porcentagem do ganho com os projetos) para poupança ou investimento em fundos de renda de baixo risco.

Ponha tudo – tudo mesmo! – na ponta do lápis

Todo projeto implica um custo para o designer que vai além do tempo despendido na sua preparação. Por isso, é importante colocar na ponta do lápis todos os gastos: desde custos com aluguel de espaço, deslocamento para atender clientes e acesso à internet, por exemplo, até investimento na compra de equipamentos. Esse valor precisa ser custeado com os projetos, mas fica difícil cobri-lo se não tivermos clareza desse montante. Aproveite o momento para procurar gastos desnecessários, que possam ser cortados, deixando suas finanças mais leves. Por fim, lembre-se: ao organizar um orçamento para seus clientes, inclua todos os gastos implicados no projeto, sem esquecer o custo de manutenção do próprio serviço.

Não tenha medo de recorrer à tecnologia

“Botar na ponta do lápis” não significa necessariamente recorrer ao velho caderninho de entradas e saídas. Afinal, a verdade é que em tempos de alta competitividade, quem não se moderniza fica para trás. Por isso, para otimizar a organização das suas finanças e permitir um melhor controle de demanda e de resultados, nada melhor do que recorrer a um bom software de gestão financeira.

Bons exemplos de uma gestão financeira informatizada não faltam e vão desde a elaboração de planilhas de controle de entradas e custos até a opção por um software especializado para gerenciamento financeiro. Uma das principais vantagens deste último é, certamente, a variedade de funcionalidades oferecidas (veja por exemplo a solução em  gerenciamento para designers oferecida pela GestãoClick). Ao optar por um software de gestão comercial, busque soluções que permitam trabalhar com as múltiplas facetas do seu negócio: emissão de orçamentos e boletos, gestão de vendas, controle financeiro, etc.

Lembre-se: com sua gestão financeira em dia, organizadas de forma clara e de fácil controle, você poderá   se dedicar ao que realmente importe: a produção de conteúdos, o desenvolvimento de projetos e o contato com seus clientes.

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(esse post foi escrito pelo Time de Marketing da Gestão Click).