Processo criativo: aprenda a melhorar a qualidade do seu trabalho

Processo criativo: aprenda a melhorar a qualidade do seu trabalho

Dicas para melhorar a qualidade no seu trabalho

Todo ser humano é criativo, assim como qualquer profissão requer pensamento inovador (em maior ou em menor grau). Ainda assim, algumas pessoas insistem em taxar a criatividade como um dom ou uma habilidade algo para poucos. O perigo desse pensamento mora, especialmente, no fato de desconsiderar os esforços necessários para desenvolver um bom processo criativo. Quando pensamos que ter ideias interessantes é um dom, tiramos de nós a responsabilidade por uma habilidade que pode — e deve — ser cultivada. E dessa forma melhor a qualidade do seu trabalho.

Se você é um designer, precisa entender que o estudo, o aprimoramento da técnica e a construção de um repertório visual extenso são essenciais para aumentar a produtividade e alcançar o sucesso.

Para ajudar nessa tarefa, preparamos este post com dicas especiais para desenvolver o seu processo criativo e melhorar a qualidade do seu trabalho. Acompanhe:

A autocrítica no processo criativo

A criatividade se manifesta com mais intensidade em ambientes sem regras excessivas. Quanto mais elementos de restrição, menos à vontade as pessoas se sentem e menos expressam os seus potenciais.

E quando as limitações vêm de dentro? Os indivíduos extremamente autocríticos tendem a ser menos criativos. O pensamento perfeccionista, a postura rígida e a cobrança extrema fazem com que haja uma auto sabotagem na geração de novas ideias.

Ainda, a autocrítica pode ser a vilã do seu processo criativo por outra razão. Todo designer precisa expor seu trabalho para aprovação. Seja aos colegas, com quem trabalha em equipe, ou diretamente ao cliente, como acontece com os freelancers.

Esse processo pode gerar muita tensão e até o tão temido bloqueio criativo. A necessidade de ser reconhecido é natural de todo ser humano, mas pessoas excessivamente críticas tendem a sofrer mais com isso.

Por outro lado, a autocrítica é uma maneira saudável de analisar o seu desempenho, reconhecer os seus pontos fracos e buscar uma evolução. É por meio dela que você se motivará a buscar novos conhecimentos e técnicas.

O segredo para lidar com a autocrítica é o equilíbrio. Se você é do time que se cobra demais, chegando a ser cruel com o seu próprio desempenho, confira algumas atitudes que podem te ajudar a ser mais leve:

Permita-se errar

O 1º passo para controlar a voz crítica que insiste em julgar o seu trabalho é aceitar que você vai errar. Pode parecer óbvio, mas para algumas pessoas o ditado “ninguém é perfeito” só existe na teoria.

Entenda que, algumas vezes, seu trabalho terá defeitos. A sua escolha de cores pode ser equivocada ou o ícone pode ter alguns problemas. E está tudo bem. Não são esses casos isolados que definem o seu valor como profissional.

Quando você internaliza esse fato, o processo criativo fica muito mais leve e, consequentemente, mais rico.

Não leve tudo para o lado pessoal

As críticas ao seu trabalho vão surgir. Mesmo o design sendo um trabalho respaldado por técnicas e conceitos, muitas pessoas ainda se deixam levar pelo gosto ao avaliar uma peça.

Isso quer dizer que, mesmo que você consiga atingir a perfeição (tarefa impossível, como já falamos), pessoas vão criticar o seu trabalho. A dica aqui é não se deixar abalar por isso e não aumentar a cobrança.

Pessoas com autocrítica em excesso podem, mais facilmente, tomar as opiniões sobre o seu trabalho como algo pessoal e piorar a sua autoimagem. Esse comportamento leva a um ciclo vicioso que prejudica a produtividade e a qualidade final apresentada.

Não faça com você o que não faria com os outros

Se você é uma pessoa com o mínimo de bom senso, jamais diria a um colega “nossa, o seu layout está um lixo! Como você teve coragem de apresentar isso?”. Certo? Então pense, por que fazer isso com o seu próprio trabalho?

Seja gentil consigo mesmo! Faça autocríticas construtivas, evite pensamentos pejorativos e jamais use termos ofensivos para o seu próprio trabalho. Pode parecer uma atitude boba, mas ela ajuda a aumentar a sua confiança. Pessoas autoconfiantes costumam ser mais tranquilas, seguras e criativas!

Se você quer melhorar a qualidade do seu trabalho, precisa controlar a autocrítica. Em um extremo ou em outro, ela é determinante para o seu processo criativo.

A participação em concorrências

O conceito de concorrência criativa surgiu há muitos anos e se popularizou graças à internet. O modelo mais comum funciona por meio de um marketplace, como a WeLancer, que reúne designers e outros profissionais criativos.

Para participar, você deve realizar um cadastro na plataforma. Após esta etapa, é só procurar pelos projetos abertos e analisar os briefings disponíveis. Depois, você inicia o seu processo criativo, desenvolve o seu projeto e o envia para concorrência.

E quais são os benefícios que a concorrência pode trazer para a sua vida profissional?

Desenvolver a sua técnica

Praticar é a melhor maneira de desenvolver habilidades. Isto é, quanto mais projetos você cria, mais o seu desempenho evolui.

As concorrências são um estímulo para a prática constante, afinal, cada briefing traz uma característica e uma necessidade diferente. Essa variedade ajuda no exercício dos conhecimentos adquiridos e estimula o aprendizado.

Estimular a criatividade

Outro benefício da prática constante é o exercício da criatividade. Quando você entra no ritmo alto de produção, o seu cérebro é desafiado a criar alternativas para não cair na mesmice. Afinal, será difícil ganhar uma concorrência se você apresenta sempre as mesmas ideias, certo?

Aproveite a liberdade que esse modelo permite e busque outras inspirações para criar. Vale até procurar um lugar alternativo para trabalhar. Por exemplo: se você mora no litoral, que tal levar o seu notebook para a praia? A vista para o mar pode ser um sopro de criatividade.

Conhecer novos mercados

Os designers que trabalham em pequenas agências, especialmente no interior, percebem facilmente como a variedade de clientes é limitada. Dependendo das características locais, um ou outro setor predomina. Fazer trabalhos sempre com o mesmo tema pode se tornar entediante, e isso gera desmotivação — o que prejudica muito o processo criativo.

Plataformas como a WeLancer, por não possuírem uma localização geográfica fixa, permitem o contato com os mais variados clientes, de diferentes ramos de atuação. É uma oportunidade única para ampliar os seus conhecimentos sobre setores da indústria, comércio e serviços.

Aumentar sua rede de contatos

Por mais que o trabalho de freelancer seja essencialmente solitário, as concorrências permitem o contato com diferentes profissionais, tanto clientes quanto designers. É possível visualizar trabalhos, curtir as postagens de colegas e mandar mensagens diretamente para eles.

Essa é uma ótima oportunidade para deixar o ego de lado, investir no relacionamento e expandir a sua rede de contatos.

Montar o seu portfólio

Um portfólio de qualidade é essencial para a carreira de qualquer designer. Se você ainda tem pouca experiência ou quer diversificar as peças apresentadas, as concorrências criativas são a oportunidade ideal.

Mesmo os trabalhos não aprovados podem ser utilizados para montar o seu portfólio, tornando-o mais atraente. Quanto melhor forem as peças apresentadas, maiores são as chances de você conseguir uma indicação, um cliente ou até um emprego fixo.

Divulgar o seu trabalho

Assim como você pode visualizar o perfil de colegas designers, o seu também pode ser visto. Isso quer dizer que é possível investir na construção de uma imagem como profissional, conquistando o reconhecimento do mercado.

Com o tempo e a produção constantes, você vai ganhando destaque e pode acabar se tornando uma referência de profissional qualificado. Tudo vai depender do seu foco e da sua dedicação para participar de concorrências criativas.

Ganhar dinheiro

Por último, mas não menos importante, você pode aumentar sua renda! Sim, os projetos escolhidos são premiados com uma quantia em dinheiro. Dependendo do tempo dedicado às concorrências e do seu desempenho, é possível obter um ótimo resultado.

Alguns profissionais apostam nas concorrências criativas como uma complementação da renda. Para outros, essa é a ocupação principal. A versatilidade desse modelo permite que você escolha a melhor maneira de trabalhar, de acordo com o seu perfil.

Algumas habilidades específicas podem ajudar a melhorar seu desempenho nas concorrências criativas, e isso acontece porque o modelo de trabalho possui características peculiares. Confira 4 dicas para se sair bem:

1. Escolha com cuidado

Especialmente se você é iniciante, alguns trabalhos serão mais fáceis do que outros. Para começar, escolha aqueles que mais se adaptam ao seu perfil até pegar o ritmo de produção. Com o tempo, passe a ousar mais e busque projetos desafiadores.

2. Pesquise

Não subestime a importância de uma boa pesquisa antes de iniciar o desenvolvimento de qualquer peça, seja um logo, um banner ou um cartão de visitas. Conheça o cliente, os seus concorrentes e as características do mercado em que ele atua. Essas informações são essenciais para entender melhor o briefing e chegar ao conceito certo da peça que será apresentada.

3. Peça opiniões

Procure um colega designer, um professor ou outra pessoa que tenha qualificação na área e apresente a sua ideia. O olhar de outro profissional pode ajudar a resolver problemas para os quais você não encontrou solução.

Pessoas leigas também podem oferecer um ótimo feedback. Elas são ideais para simular o olhar do público final, especialmente se tiverem o mesmo perfil da persona do cliente. Aproveite para conferir se o seu trabalho não possui nenhum mal-entendido ou conteúdo de duplo sentido.

4. Persista

Como qualquer outra atividade que se deseja alcançar o sucesso, as concorrências criativas exigem persistência. Pode ser que seus primeiros projetos não sejam aprovados, e isso é normal.

Aproveite as negativas para entender o que pode estar saindo errado e invista no aprimoramento do seu processo criativo. Com estudo e dedicação, você verá que o passar do tempo vai trazer mais qualidade ao seu trabalho e mais segurança para a sua postura profissional. Com isso, as aprovações certamente virão.

O design thinking

Pense muito para ser um designer criativo rs.

Brincadeiras a parte entre as muitas características que um bom designer deve ter, está a capacidade de trabalhar seguindo um caminho um pouco mais estruturado. Design é técnica, projeto e pensamento lógico. Logo, é preciso criar uma maneira de estruturar o desenvolvimento de peças gráficas.

O design thinking é uma abordagem que pode trazer resultados muito positivos para o seu trabalho. Você já conhece?

Segundo o CEO da Ideo, Tim Brown

“design thinking é uma abordagem para inovação, focada no ser humano, que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios.

Isso quer dizer que o foco do design thinking é atender as reais necessidades de quem vai usufruir do produto ou do serviço que está sendo criado. Ele também valoriza as características específicas das pessoas que estão participando desse desenvolvimento.

Mesmo tendo um foco em trabalho multidisciplinar, o design thinking pode ser um grande aliado de designers freelancers. Buscar a colaboração de outros profissionais e seguir as principais etapas do processo é essencial para o sucesso. De maneira resumida, elas podem ser classificadas como:

Imersão no tema

O 1º passo para iniciar um projeto, seguindo a abordagem do design thinking, é mergulhar no universo proposto para entender a fundo as suas principais características. É preciso conhecer o máximo possível do cliente, do mercado e, principalmente, das pessoas que consomem os seus produtos e os seus serviços.

Essa fase de estudos trará a base necessária para o restante do desenvolvimento. Quanto mais sólida ela for, menores as chances de errar no caminho.

Definição do problema

A partir da imersão, é preciso definir com exatidão o problema. Se você está desenvolvendo um folder, por exemplo, vai encontrar aqui qual é a necessidade do cliente que esse material precisa suprir.

Muitas vezes, definimos a função de uma peça como “divulgar uma promoção”. Entretanto, a real necessidade do cliente é encontrar um produto que resolva o seu problema. Com essa informação específica, é possível criar uma peça mais assertiva.

Geração de ideias

A fase seguinte à definição do problema é a geração de ideias. Também conhecida como brainstorming, essa etapa deve ser o mais livre possível de restrições e de barreiras. Comportamentos limitadores devem ser evitados.

Não há um número máximo de ideias a serem levantadas. Aqui, o importante é não ceder logo ao 1º impulso e deixar o processo criativo acontecer de maneira livre. Inicialmente, todos os insights obtidos devem ser anotados.

Seleção de ideias

Aqui, sim, é feita a seleção das ideias levantadas durante a fase de brainstorming. Cada opção deve ser analisada para encontrar as que melhor se adequam à resolução do problema. Ao fazer essa lista, é importante ter em mente a definição do problema levantado nas primeiras fases do processo.

A ideia selecionada deve ser viável técnica e financeiramente e trazer o melhor benefício para o usuário. Nessa fase, é importante conscientizar todas as pessoas envolvidas no processo de que a opinião pessoal não deve ser a determinante das decisões.

Testes ou prototipagens

A última etapa é a realização de testes da proposta escolhida. No caso do design gráfico, podem ser feitas impressões, páginas na internet ou qualquer outro mockup que se aproxime ao máximo da realidade.

Esse é o momento ideal para realizar correções, alterações e ajustes no protótipo. Faça quantos testes forem necessários até que a proposta esteja apropriada para a apresentação.

Por não ser uma metodologia com passos pré-definidos, o design thinking permite que as etapas se sobreponham em alguns momentos, com retornos sempre que necessário. Ou seja, se na seleção de ideias o resultado não for satisfatório, não exite em iniciar um novo brainstorming.

É justamente essa liberdade de criação que permite o exercício máximo da criatividade e torna o design thinking uma abordagem tão interessante.

No nosso 6º Encontro de Design e Inovação WeLancer, tivemos a presença do palestrante Marcelo Macedo, dono da Tangerina, empresa de design e estratégia e negócios. Ele abordou o tema “Design Thinking: mais do que uma metodologia, uma estratégia”. Confira a palestra completa aqui.

O que considerar antes de aceitar seu próximo trabalho

As características das profissões essencialmente criativas estimulam o empreendedorismo e a busca por liberdade e por independência. A maioria dos designers sonha com uma carreira que permita ser dono do próprio tempo.

Se você está buscando uma nova oportunidade, seja como empregado ou freelancer, precisa aprender a gerenciar mais do que suas ideias. Saber escolher clientes, projetos e priorizar tarefas é essencial para quem quer uma carreira de sucesso.

Quando essa parte não é bem resolvida, seu processo criativo fica prejudicado por questões que estão além do trabalho como designer. Uma boa alternativa é criar uma espécie de checklist que pode ser consultada sempre que você considerar entrar em um novo projeto.

✔️️ Identificação com o projeto

É muito difícil vender uma ideia que você mesmo não comprou. Ao aceitar um trabalho, é essencial reconhecer os valores, o estilo e as necessidades do cliente e do projeto específico. Veja se você se identifica com o que está sendo proposto e terá tranquilidade para realizar a criação.

O que está em jogo aqui não é o seu gosto, mas características mais profundas da sua personalidade. Um designer com perfil muito informal, por exemplo, pode ter dificuldades ao trabalhar com empresas que prezam pela seriedade e pela rigidez.

✔️️ Impacto na sua carreira

Alguns trabalhos são a oportunidade que faltava para a sua carreira decolar. Por meio dele, você pode atrair visibilidade para o seu nome, realizar novas parcerias e expandir os horizontes.

Sempre que for aceitar um trabalho, analise qual o impacto que ele pode trazer para a sua carreira. Aos poucos você vai direcionar as escolhas para o seu objetivo profissional. Sim, saber aonde se quer chegar é o 1º passo da sua caminhada.

✔️️ Exigências do projeto

Muitos trabalhos exigem exclusividade. Isso quer dizer que, caso você o aceite, não poderá trabalhar para empresas do mesmo ramo de atuação, por exemplo. Já outras atividades demandam um grande tempo no seu dia a dia.

Ao decidir por um trabalho, analise tudo o que ele vai lhe custar e veja se a relação custo-benefício vale a pena. Questões mais pessoais, como desgaste emocional, também precisam ser consideradas.

Não se esqueça de que o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é essencial para manter a qualidade do seu processo criativo e a sua capacidade de realização.

✔️️ Capacidade de entrega

Quando as oportunidades começam a aparecer, é comum ter o ímpeto de abraçar o mundo. Entretanto, quando você sobrecarrega a sua agenda, corre o risco de perder compromissos, diminuir a qualidade do trabalho e até fechar portas para o seu trabalho.

Organizar o tempo, estruturar a rotina e assumir compromissos com responsabilidade é essencial. Claro que imprevistos acontecem e todos estão sujeitos a isso. Mas, quanto mais equilibrada for a sua agenda, menor as chances de falhas.

✔️️ Valor da hora trabalhada

A melhor maneira de calcular quanto um trabalho realmente vai render é por meio da hora trabalhada. Alguns projetos aparentam pagar pouco, mas, analisando com cuidado, você percebe que o seu esforço também será baixo.

O contrário também acontece: algumas oportunidades que parecem ser muito rentáveis se tornam um peso quando a exigência de tempo e de trabalho é muito maior do que a calculada inicialmente.

Por isso, tenha em mente um valor que você deseja receber por hora trabalhada e avalie os possíveis trabalhos a partir dessa premissa. Esse não deve ser o único determinante da sua decisão, mas também não pode ser subestimado.

✔️ Realização pessoal

Alguns trabalhos possuem um apelo emocional grande para os designers. Se você é um apoiador da causa animal, por exemplo, vai sentir uma grande satisfação ao criar algo para uma ONG que resgata cachorros de rua.

Este é o tipo de situação que não traz, necessariamente, um grande retorno financeiro ou profissional. Entretanto, a realização pessoal alcançada serve como combustível para projetos futuros.

É preciso equilibrar as oportunidades para que aqueles projetos que ganham o seu coração não tomem conta de toda a sua agenda. Por outro lado, evitar essas opções é perder a chance de ganhar muito mais com seu trabalho.

Por mais que o design seja uma atividade criativa e que atrai pessoas que gostam de liberdade, a construção de qualquer carreira parte de estudo e de estruturação. Se você quer ser um profissional de sucesso, precisa investir no desenvolvimento das suas habilidades.

O processo criativo de um designer é importantíssimo para a criação da sua identidade profissional. É ele também que vai permitir mais produtividade e qualidade nos trabalhos entregues.

Estude, pesquise e invista no seu desenvolvimento profissional. Aproveite as oportunidades, seja como designer freelancer ou empregado, para aprender e para construir novas relações de trabalho.

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